29/12/2007

ARTE Música - Apresentação

BLASTED MECHANISM




Karkov, Valdjiu, Ary, Zymon, Fred Stone, Winga, são os nomes que, desde 1995, têm fascinado a esfera da música alternativa, através dos sons luminosos e inconfundíveis dos Blasted Mechanism.


A versatilidade e talento destes jovens músicos, aliados ao misticismo criado em torno dos seus nomes verdadeiros, a riqueza de guarda-roupa e coreografia, fizeram deles um fenómeno da música portuguesa no mundo. É verdade… apesar dos nomes e de cantarem em inglês, todos eles são portugueses, excepto Fred Stone, o baterista, que é brasileiro. Em apenas 12 anos, conseguiram alcançar o estrelato no panorama internacional sendo de salientar a sua constante presença nos MTV Europe Music Awards, com a criação da categoria especial Best Portuguese Act, em 2002.

Tudo começou em 1995, quando Karkov e Valdjiu se reuniram para formar esta banda; Surge logo uma mais valia – Valdjiu cria um instrumento chamado bambuleco, que permite a fusão da guitarra com um baixo, com as suas oito cordas, não limitando as potencialidades do músico, permitindo alcançar frequências mais graves e manipular em simultâneo duas formas diferentes de som. Em busca de uma identidade sonora única, exploraram as sonoridades de todo o mundo, encontrando nas cordas do espiritualismo da Índia milenar, um terreno onde a sua música floresce.

Entre 1996 e 1998 é lançado o primeiro EP (1) do grupo. É nesta fase que Ary se junta ao projecto. Neste momento a banda começa a fazer parte de maior parte dos festivais de verão tais como Sudoeste, Superbock Superock, o festival Imperial e muitas outras festas universitárias onde os temas “Calamidad” e “Atom Bride Theme” se tornam momentos autênticos de energia e êxtase. É também neste momento que o didgeridoo, um instrumento aborígene se torna uma das imagens de marca do grupo.

Em 1999 foi lançado o álbum “Plasma”. Este foi o momento em que a banda foi aclamada pelo seu trabalho como sendo um dos mais originais feitos em território nacional. Neste momento começaram a juntar-se em massa multidões de jovens para acompanhar os Blasted ao longo de todo o país, criando-se a geração de Blastedeanos.

Entre 2000 e 2002 Ary e Valdjiu remisturaram o disco anterior e trazem à vida o álbum “mix 00”, onde a electrónica e a tribal se unem para formar um som harmonioso. Fred Stone, o baterista, entra no projecto e com os seus loucos ritmos vai intensificar o espectáculo da banda.

Em 2003 e 2004 é lançado o álbum “Namaste” que atirou os Blasted para os tops. Neste ano os Blasted pisam pela primeira vez solo internacional. Simultaneamente, junta-se mais um elemento ao grupo - Zymon, mais conhecido por Simões.

Depois de estarem lançados estes jovens não pararam de trabalhar e o resultado disso foi a gravação de mais um álbum em 2005 - “Avatara”. Mais um elemento entra no projecto; Winga, o percussionista em fúria, elemento que com a sua capacidade e humor em palco, faz com que todos vibrem.

Finalmente, em 2007 outro álbum; “Sound in Light”, que tinha também um portal através do qual se podia fazer download de outro “Light in Sound”.

«Os seus nomes são um segredo bem guardado entre a comunidade», dizem-nos com orgulho os seus admiradores, que se reúnem numa autêntica irmandade virtual (e não só), carinhosamente denominada Blasted Nation, onde discutem os mais diversos assuntos.
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(1) Um EP (extended play) é o nome dado a uma gravação em vinil ou CD que é longa demais para ser considerada um compacto (singles) e muito curta para ser classificada como álbum. Normalmente, um álbum tem oito ou mais faixas e tem duração variando entre 30 e 60 minutos; um single tem uma ou duas faixas e uma duração típica de 5 a 15 minutos; um EP tem entre quatro e oito faixas e duração de 15 a 35 minutos.
Alguns artistas preferem chamar os EPs de mini-álbuns ou mini-LPs para dar um significado maior ao seu trabalho ao invés de ser classificado apenas como mais um aditivo em sua discografia. (Fonte: Wikipédia)


O seu mais recente video clip.
We - Blasted Mechanism (com participação do mestre Antonio Chainho)





by: Hugo de Sousa Ferreira

Editorial


ARTE, HISTÓRIA, PATRIMÓNIO, VIVÊNCIAS…

na primeira pessoa.

As nossas Raízes, causa-efeito da História, da Arte, nas suas múltiplas expressões, do Património – passado, presente e futuro –, a vivência, o desenvolvimento e expressão de todas estas componentes de um Povo a nível mundial, é a nossa forma de diferenciação e forma a nossa Matriz Genética, a nossa Identidade Cultural; Estas diferenças não podem ser, nem devemos deixar ser, massificadas, uniformizadas, nesta “aldeia global” cada vez mais aglutinadora e nivelada por baixo, onde impera a mediocridade e o sucesso é medido pela capacidade de enganar o próximo; Estas diferenças constituem a maior riqueza, não só de um Povo, Cultura ou País — são a riqueza inigualável da Humanidade, que dão significado à nossa existência, vida e acções, que nos fazem SER!

É este o desafio que nos propomos abraçar com esta revista — dar a conhecer o Portugal de ontem, hoje e amanhã, escavando as suas raízes mais profundas, não esquecendo o presente e o potencial futuro.

Escolhemos este caminho tentando ir ao encontro do mais genuíno e característico da nossa Cultura.

ARTE&MEMÓRI@ é o nome desta revista que será lançada no mercado no ano de 2008. Porém, e como o leitor é soberano, até ser apresentada em suporte material, este site/blog será como que um embrião online, apresentando artigos que poderão ser desenvolvidos posteriormente em formato revista. Contudo a sua função não se fica por este período embrionário — irá ter sempre uma função de complemento multimédia online gratuito, e um meio desde já privilegiado de nos podermos manter em constante reflexão junto dos leitores, recebendo opiniões, sugestões, críticas, de modo a melhor apresentarmos a revista e o seu conteúdo ao leitor.

Em nome de toda a equipa desde já um muito obrigado e os Votos de um Ano Novo com Paz e Saúde.

Rodrigo da Camara Borges

28/12/2007

Apresentação

Arte&Memóri@, esta revista pretende mostrar o que de bom se faz e se fez em Portugal. Esta revista fala do passado, que também é continuado no presente, mostrando as diferenças entre os dois por vezes até comparando-os.

Esperamos que a primeira edição vos surpreenda!

Votos de um Bom Ano Novo!